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5 mulheres ou 5 prosas?

by livia / sexta-feira, 13 março 2020 / Published in Notícia

Elas são seus trabalhos, suas crenças, suas experiências, seus filhos, maridos, famílias. São quem elas querem ser, são suas cruzes, também são suas dores e, por fim, elas são a maneira poética de educar. 

Criatividade é quase um ato político: um desafio em criar que envolve muito além do que artifícios milagrosos e simples. Criar fala sobre adaptação, reconstrução, inovação ou reinventar uma vida inteira. 

Todos os dias, milhares de mulheres acordam antes do sol nascer para manter suas famílias em pé. Suas vidas e seu eu em pé. Com desigualdade salarial e uma divergência gritando ainda na luta de seus direitos, elas são protagonistas. São líderes, empreendedoras, inovadoras, gestoras, criadoras e acima de tudo elas educam: 24 horas por dias.

Culturalmente, elas foram condicionadas à cuidar da família. Mas, o grande empowerment feminino, é inevitável e é preciso aceitar: elas não educam apenas a família, mas sim o mundo todo em sua volta. A cada projeto, cada passo, fala, escrita ou berro: elas estão sempre ali, nos educando. Interromper uma mulher deveria ser um passo para o purgatório. Deixá-las falar, assim como criar, é um ato político. Ao longo da história, elas perderam e ganharam espaço repetidas vezes. Em alguns momentos ficaram na sombra, em outros como peça principal. Ou melhor: protagonistas, pois, pesquisas mostram que as mulheres estudam mais, lêem mais, lideram melhor, passam 25% do seu tempo envolvidas com o trabalho e ainda sobra tempo para ser lar acolhedor. 

Não é sobre competição, é sobre conquistar espaço. E é sobre este espaço que o artigo da semana é narrativa poética como uma mulher. É uma prosa que tenta criativamente contar parte da história de Michele Bruce (ciclista e proprietária da Bike Ativa Cicloturismo: agência de cicloturismo); Ana Cardoso (jornalista e autora de quatro livros, entre eles o best seller A Mamãe é Rock e o guia para a adolescência A Mamãe é Punk); Beatrice Takashina (designer e uma das Proprietárias&Idealizadoras do Jacobina); Flávia Feliz (co-fundadora do projeto Flowie Impact Experiences e da agência AGS Impact) e Heloísa Garret (jornalista e Presidente do LIDE no Paraná).

 

Michele Bruce

Uma linha infeliz costurando

Uma segurança do trabalho

Uma engenharia

E uma corporação

Um ponto e um caminho

Santiago de Compostela

Pés nús na estrada

Uma volta

E um encontro

Outro ponto: um amor

Uma agência

Cicloturismo

Uma educação. 

É sobre consciência

Sobre qualidade

Sobre observar

Sobre simplicidade

Sobre educação ambiental

Sobre reutilizar

Sobre reciclar

Sobre coletar

Coletar cada parte possível

Sem definições

Sem rótulos

É sobre tudo

É sobre ser.

_

Ana Cardoso

É uma batalha diária:

Escrever

Criar

Filhos

Livros

Mas é preciso escutar

Tanto quanto ver algoritmos

Pesquisar

Fundar projetos

Bonne Chance!

Escrever livros

De novo

E de novo

Não pretender ser mãe antes dos 30

E ser. 

Gostar de Porto Alegre

Mas morar em Curitiba

E ver o futuro

Do trabalho

Do mundo

Ser uma coluna inteira

Entre Pais&Filhos

Ser coerente

Aprender mais que ensinar

Tudo muito incipiente,

Mas acontecendo,

Sendo 

Mulher. 

_

Beatrice Takashina

Com sorte

Horizonte

O produto

O design

Eram tudo

E nada

Poderia ter feito qualquer coisa

Mas não fez

Fez o que deveria ser feito

Foi feliz como deveria ser

Feito?

Adaptável

Filha de japonês

Filha de italiana

Um continente todo

Ou mais

Aceitando o que vem

Tudo tem um porquê

Ser só 23 anos

E abrir um Jacobina para chamar de seu

E dividi-lo

E aprendê-lo

Lar?

Lugar?

Lar e lugar

Para educar

Compartilhar

Construir

E fechar

Soube a hora de chegar

Sabe a hora de partir

Mas sempre será

Família 

E amor

Lar.

_

Flávia Feliz

Crescimento espirítual

Vale mais do que setores

Público

Civil

Privado

Um flow!

Sobre impacto social?

Pode ser nas Maldivas

Ou no quintal da casa

Quando ela sabe onde está

Ela está

E compartilha

Fazendo outros estarem

Todos estão

Consultando

Criando

Dividindo experiências

De impacto

Sem perguntar o que o mundo precisa

Perguntando o que faz se sentir viva

Com um pouco de Howard Thurman

E muito de sua mãe

De sua avó

Das suas amigas.

É ser semente

Terreno fértil

Flor

Potência

Natureza

É ser ela, 

Acima de tudo

Feliz. 

_

Heloísa Garret

Trocou o jornalismo de guerra

Pela maternidade

Não matou sonhos

Mudou todos

Diretamente de São Luís do Purunã,

Das escolas públicas,

Da primeira graduada da família

Jornalista

Mas é mais

Sem entender a classe C

Foi Gazeta do Povo

GRPCOM

E o que mais lhe permitiu ser.

Foi São Paulo

Foi Curitiba

Foi 4 anos

Indo /

/ Vindo

E agora 

Faz palco

Para ti. 

A primeira mulher 

Presidenta

Do LIDE

No Paraná

No mundo todo seu.

Mas não é a única mulher

A ser várias

Dentro de uma Heloísa.

 

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