Nosso fundador Jean Sigel, Lívia Kihiyama e Bianca Ogliari selecionaram filmes que podem transformar seu período de férias em um laboratório de criatividade!
Férias é o período em que colocamos a nossa mente e corpo para descansarem. Mas, nada impede que na hora do lazer e do descanso, nossa imaginação e criatividade trabalhem, tenham ideias, desenvolvam pensamentos e se proliferem, nos dando a possibilidade de tirar do papel algum desejo ou projeto criativo.
O noss’O Grande Livro da Criatividade também mostra hábitos criativos que fazem parte do nosso cotidiano e podem te acompanhar nos dias de férias, para você começar seu 2020 criativamente.
Um dos hábitos para se adaptar à uma rotina mais criativa ou desenvolver nossa criatividade, é a construção das nossas referências e repertório. O repertório nada mais é do que tudo que acumulamos, desde vivências, leituras até filmes e partindo do pressuposto cinematográfico, a nossa dica neste artigo, são alguns filmes que nosso fundador Jean Sigel, nossa expertise Lívia Kohiyama e nossa produtora de conteúdo Bianca Ogliari, deixaram como referências e inspirações criativas para você curtir e aderir. Vamos à lista?!
DICAS DO JEAN:
Jerry Maguire: a grande virada
Se adaptar é um dos hábitos criativos mais importantes e na grande virada de Jerry Maguire a adaptação também é protagonista. Interpretado por Tom Cruise, é um agente esportivo de atletas profissionais cujo a promessa é: o céu é o limite. Idolatrado e respeitado por todos, Maguire é a peça principal do filme e nos mostra interpretações diversas sobre tentativa e erro, sobre aceitar as coisas e o mundo, mas também fala sobre mudar. Se adaptar e se refazer conforme o esporte da vida conduz à narrativa.
Forrest Gump: o contador de histórias
Quando a criatividade fala sobre experimentação e planejar menos e fazer mais, ousar, Forrest Gump nos ensina quase um passo a passo sobre este processo.
Filme norte-americanao dos anos 90, dirigido por Robert Semeckis com Tom Hanks, ele é baseado no romance escrito por Winston Grrom. Sua história atravessa várias décadas na vida do personagem central, Forrest Gump é um homem simples do Alabama que viaja ao redor do mundo, encontra figuras históricas, influencia a cultura popular e é testemunha de alguns dos eventos históricos mais notórios da segunda metade do século XX. Além de nos guiar para uma aventura, sua narrativa tem muito para nos ensinar sobre sobre sonhos e o mundo encantado do nosso otimismo e imaginação.
Billy Elliot
Billy Eliot se passa na década de 80, na região nordeste da Inglaterra. O filme mostra duas realidades: uma é das greves nas minas de carvão e a outra do machismo, em que meninos só lutam boxe e meninas dançam ballet. O menino Billy que desde o início do filme mostra uma grande sensibilidade tanto com seus familiares quanto com seus sentimentos, descobre na dança uma forma de minimizar suas dores, sua saudade e sua raiva, de um jeito muito diferente de seu pai e seu irmão.
A narrativa nos conduz ao ensinamento sobre sobre família, talento, preconceito e sonhos.
Céu de outubro
No final dos anos 50, Homer Hickam, um adolescente que vivia em uma cidade onde a mineração é a maior empregadora local, tinha seu sonho profissional para além: ser cientista. A narrativa começa neste sonho e suas pedras no meio do caminho, nos ensinando tudo sobre resiliência, tempo e proatividade. Hábitos que nos levam ao desenvolvimento de cada habilidade que faz a criatividade ser protagonista de todos os céus.
DICAS DA LÍVIA:
Os Goonies
Os Goonies começa sua narrativa com uma caça ao tesouro. Um dos grandes clássicos dos anos 1980. Contando com roteiro de Chris Columbus e história de Steven Spielberg – que também foi o produtor executivo, o longa captou o espírito juvenil da época através de uma aventura envolvendo tesouros, piratas, vilões, drama e comédia. A saga nos envolve despertando e incentivando nosso processo criativo, além de nos envolver do começo ao fim da história.
Curtindo a vida adoidado
Curtindo a vida adoidado nos conta a história de Ferris, um adolescente que, ao acordar, decide que não irá à escola e aproveitará o dia da forma que desejar. Então, ele engana os pais para matar aula e, ao lado do melhor amigo Cameron Frye (Alan Ruck) e da namorada Sloane Peterson (Mia Sara), sai pela cidade em busca de diversão e aventura, com a intenção de aproveitar o dia da melhor forma possível. Longe de nós incentivar a matar aulas. Mas, que tal aproveitar o tempo de férias para explorar o que a cidade tem a nos oferecer como aventura, experiências e conhecimento?
It
Um palhaço e o terror. Um grupo de sete adolescentes que formam os “Losers Club“ – o clube dos perdedores. Crianças que desaparecem e o impacto que a sociedade começa a sofrer quando partes de seus corpos são encontrados.
O suspense ativa nossa capacidade cognitiva de suposições e formas de achar saídas para solucionar o medo ou o problema: é isso que o palhaço Pennywise de It, traduzido em português como “A Coisa”, faz. Além de nos proporcionar a tensão do medo e do novo, o filme é de total lazer, mas seu roteiro capricha na hora de incentivar a nossa imaginação.
Animações do Studio Ghibli.
Esta indicação não é um filme, mas vários: ou melhor, várias animações. O Studio Ghibli é um estúdio de animação japonês responsável por alguns dos mais aclamados longas-metragens animados já produzidos. É no detalhe de cada personagem e narrativa que podemos nos apropriar na perfeição dos detalhes e no tão emblemático trabalho cinematográfico japonês.
DICAS DA BIANCA:
Coisa mais linda
Longe de ser um filme e sim uma série disponível no Netflix, Coisa mais linda fala sobre a construção social da mulher e como ela se refaz e se coloca no lugar que quiser, todos os dias. É uma verdadeira aula sobre tentar de novo e fazer criativamente qualquer ideia sair do papel. Não traz nada muito original, nem um texto refinado, parece até uma inspiração sublime de The Marvelous Mrs. Maisel com As Telefonistas e pitadas de Big Little Lies.
Criada por Giuliano Cedroni e Heather Roth, a série de poucos episódios (mas com uma nova temporada para vir), se passa no final dos anos 1950 e acompanha Maria Luiza, uma jovem muito bem casada que decide abrir um restaurante no Rio de Janeiro, mas quando Luiza vai até a cidade encontrá-lo, descobre que foi abandonada e roubada pelo próprio cônjuge. Determinada a ficar na cidade, ela abre um clube de Bossa Nova – quem foi que disse que mulher não pode ser dona de bar?
Klaus
Passado em sua época natalina, a animação é leve e emocionante. Um estudante da Academia Postal que enfrenta um sério problema: os habitantes da cidade brigam o tempo todo, sem demonstrar o menor interesse por cartas. Prestes a desistir da profissão, ele encontra apoio na professora Alva e no misterioso carpinteiro Klaus, que vive sozinho em sua casa repleta de brinquedos feitos a mão. A ajuda acontece e na época mais mágica do ano, a animação nos ensina sobre solidariedade e empatia.
Moonlight
Baseado na peça inédita In Moonlight Black Boys Look Blue de McCraney, o filme apresenta três etapas na vida de Chiron, o personagem principal, explorando as dificuldades que ele enfrenta no processo de reconhecimento de sua própria identidade e sexualidade, e o abuso físico e emocional que recebe ao longo destas transformações. Além de nos ensinar sobre altruísmo, conviver em sociedade, pensar com a cabeça do outro e diversidade, este é o primeiro filme produzido com um elenco todo de negros, o primeiro filme de temática LGBT e o segundo filme de menor bilheteria americana a ganhar o prêmio de Melhor Filme.
Coringa
Rir é a alma da vida e interpretado magistralmente por Joaquin Phoenix, o novo filme do Corinda é um cúmulo de desajustes melancólicos: um homem totalmente desconectado do mundo, que parece a todo momento se esforçar para imitar, de forma pouco convincente, o que seria uma pessoa “normal”. Um cara tão machucado que sua gargalhada é realmente involuntária, uma condição doentia do tipo Tourette que o aflige em momentos emocionais muito fortes – rir para ele, é a saída de todas as coisas. É a mistura de um soco no estômago, como também uma aula de como conviver com a diferença do outro. Se inovação é sobre pessoas, conviver com a diferença é sobre proliferar uma cultura de inovação.