De quanto tempo você precisa para se ajustar ao vento?
Abra sua janela e sinta a corrente de ar entrar pela sua imaginação. Se dê ao direito de debruçar-se e vá de encontro à história: desde que o mundo é mundo e a humanidade existe como raça, o homem foi ao encontro da mudança. Do novo, e não o caminho contrário. E é só porque a espécie humana pensa, que se adapta e que, por consequência, sobrevive.
As mudanças fazem parte da nossa vida humana, mudar de cidade, endereço, casa, carreira, estado civil, ou qualquer outro símbolo que tenha mudado a forma ou status da sua vida – é basicamente uma situação normal, impregnada em nosso DNA. Claro que, assim como existem mudanças desejadas, traçadas e planejadas por nós, também existem mudanças imprevisíveis, acontecendo quando menos esperamos, mudando o percurso da vida de maneira positiva ou negativa. Negativa?
Talvez a perspectiva esteja errada: uma mudança só é negativa quando não conseguimos desenvolver o nosso dom de nos adaptarmos. Novas situações nos levam a buscar diferentes formas de adaptação e nos dá a oportunidade de ampliar nossas experiências.
Quando falamos em processo criativo e em projeções criativas, a arte de aprender a se adaptar com determinadas situações, se compõe de um hábito. Ou seja, adaptação é um hábito criativo tanto na vida, como no ambiente corporativo.
No ambiente corporativo, por mais que haja planejamento e estratégia de ação é preciso desenvolvermos uma capacidade de enfrentamento dos desafios, moldando nossa vida e nossa personalidade para nos adaptarmos em relação a todas as coisa que nos acontece. Mudar deve atender o anseio de levar o sujeito para uma realidade mais condizente com aquilo que traz sentido para a sua vida e consequentemente mais satisfação e alegria, mas isso não quer dizer que não haverão dificuldades. Problemas existirão sempre, o que muda é a condição de como lidamos com essa mudança, como lidamos com a possibilidade em nos adaptarmos em situações diversas.
A capacidade de adaptação é uma habilidade crucial para o nosso desenvolvimento pessoal e também para o nosso desenvolvimento como espécie. Esse processo está altamente ligado a adaptação sobre circunstâncias.
O homem primitivo se adaptava ao meio rústico em que vivia, descobrindo a terra, o mar, a natureza, juntando-se aos outros homens para juntos serem mais fortes e desvendarem a Terra. Assim, a espécie homo sapiens se destacou pela sua capacidade de imaginação, pensamento e pelo seu poder de adaptação para inventar e se reinventar.
A evolução das espécies foi explicada por Darwin, que definiu evolução como um processo de “descender com modificações” – todas as espécies mudam ao longo do tempo e além de alterarem sua composição, dão origem a novas espécies. Esse processo evolutivo, faz com que as espécies se tornem adaptadas, ou cada vez mais bem integradas a seus ambientes ao longo do tempo. Por isso, com o decorrer dos anos, o ser humano se evolui em diferentes aspectos: culturais, artísticos, gastronômicos, tecnológicos, em estilos e gêneros – e tantos outros parâmetros que fazem de nós, humanos, seres evolutivos e com capacidade
Como prova de que o processo de mudança e adaptação faz parte do avanço tecnológico e naturalista, um dos primeiros princípios da inovação é aceitarmos a mudança.
Aqui na Escola de Criatividade, o hábito de adaptação é colocado em prática todos os dias e em todas as áreas. Esses e outros hábitos também contam a nossa história: essa que você vai conhecer ao longo da nossa programação de outubro entre grandes linhas e grandes páginas.