“Ainda não sei o que quero fazer da vida” – E agora?

Quem nunca ouviu essa frase e sentiu um aperto no peito por não saber a resposta, que atire a primeira pedra. Embora ela seja voltada à escolha profissional de qualquer pessoa, sempre nos perguntamos o que ela verdadeiramente significa. Você já parou para pensar sobre isso?

Antes de refletirmos sobre o peso dessa pergunta ou dessa resposta, precisamos voltar alguns passos. Uma vida inteira é muito tempo! Nesse meio tempo, será que não faria sentido você saber o que faz sentido para você no momento presente?

A verdade é que essa pergunta reflete muito daquilo que acreditamos e fazemos em nosso dia a dia. Em um mundo imediato, precisamos de respostas mesmo que as perguntas não façam muito sentido, falamos nossas opiniões mesmo que elas não tenham embasamento suficiente. Somos imediatos tanto no pensamento, quanto na ação. 

Por isso, como responder, com leveza e autenticidade o: “o que você vai fazer da vida?” Pois bem! Será então que não seria interessante fazer uma escolha que faça mais sentido para você neste momento da sua vida? 

Temos que parar de ter medo de mudanças e aceitar essa parcela de novidade em nossa vida. Assim como ela, nós também mudamos – e está tudo bem. 

Mudança de rota 

Num mundo tão volátil, cada vez mais surgem novas possibilidades voltadas sobre ‘o que se fazer da vida’. Muitas, ainda não conhecemos, e outras, podemos simplesmente criar. 

Isso requer, é claro, muito repertório e experiência, mas em vez de sermos ensinados a aumentar essas circunstâncias por meio do conhecimento e tentativa, somos ensinados a decidir, de uma vez só e com obrigação de “acertar”, por exemplo, nossas escolhas profissionais. Sem sequer nos questionarmos o significado de cada escolha.

E para quê? Apenas para dar uma — falsa — sensação de segurança a nós mesmos ou às pessoas que nos perguntam.

Convite à reflexão 

Você não precisa se encontrar – você já é! Essa reflexão, na verdade, é sobre essência. Muitas vezes buscamos nos outros a aprovação que nós mesmos não damos à nossa vida, à nossa rotina e aos nossos sonhos.

Que possamos, cada vez mais, dar o verdadeiro valor aos nossos gostos e confiar cada vez mais em nossa jornada. Esse é o caminho para saber que a resposta de tudo não está na carreira, profissão ou garantia do mundo, mas sim, dentro de nós mesmos.