Novo mindset para reimaginar, repensar e recriar eventos
Se você trabalha no setor de eventos, sentiu que durante esse período de pandemia do coronavírus tudo mudou. Se nem todos os eventos foram cancelados, boa parte foi. E a outra parte foi adiada sem data para a realização. E pior, sem mais certeza de nada. Pois é, esse cenário (nada favorável) para o mercado de eventos é o que está amedrontando todos os profissionais envolvidos. E olha que essa cadeia de serviço é bem grande.
Grandes e pequenos eventos estão todos com o mesmo medo. Como fazer as pessoas se encontrarem em um mesmo espaço durante um certo tempo? Será que conseguimos manter as medidas de segurança durante o evento quando tudo isso passar? Durante o intervalo do coffee, como evitar as aglomerações ao redor das mesas? Essas são preocupações generalizadas. E com toda razão.
Imagine o último evento que você participou. Quantas interações você teve? E no que você tocou ou encostou? Apertou ou abraçou alguém? Em quantas poltronas diferentes você se sentou? Se existisse alguma tinta toda vez que você tivesse se encostado em algo ou alguém, como estaria o evento? Todo colorido? Conseguiu imaginar? Não tem como evitar o contato, né? Evento é assim mesmo. Participamos de eventos para nos relacionarmos – buscar novos conhecimentos e contatos. Seres humanos aprendendo com outros seres humanos. E organizações fazendo negócios e buscando oportunidades com outras organizações. E isso vai continuar sendo o objetivo.
Só que agora, temos que repensar, ou melhor reimaginar os eventos como estamos acostumados. Sempre dizemos, aqui na Escola de Criatividade, que temos que nos adaptar às circunstâncias – círculo + instância -. Perceber e olhar o que está acontecendo no círculo ao nosso redor nesse instante. Aliás, a adaptação é um dos hábitos criativos que trabalhamos em nossos treinamentos e curadoria de eventos.
E nada melhor do que desaprender para reaprender. Será que somos capazes de repensar e reimaginar um novo modelo de evento? Que seja criativo, intenso, impactante e altamente adaptável na sua concepção e forma, seja ele 100% virtual, 100% presencial ou híbrido? E não estamos falando em adaptar o evento ao ambiente virtual apenas. É preciso ir além. Quando cenários confortáveis mudam drasticamente, atitudes mais drásticas são necessárias. Não se trata apenas de uma simples adaptação. E sim um reimaginar do que até pouco tempo atrás todos se acostumaram a chamar de evento. Afinal a frieza do mundo virtual, exige aquecimento e mais energia para criar o mesmo impacto no contato e calor humano. É preciso a criação de um novo conceito, de um novo jeito de pensar e realizar eventos. Uma nova ideia que quebre os padrões e ao mesmo tempo consiga conectar pessoas e atrair parceiros. Será possível nesse novo mundo que surge? Esse é o grande desafio de todos os profissionais que estão sendo afetados direta e indiretamente nesse mercado. A partir disso, chamamos todos vocês para essa reflexão, reimaginação e reconstrução desse setor.
Criamos um e-book onde compartilhamos algumas das nossas reflexões e devaneios. Não existe o certo ou errado. Não existe verdade única. Existe sim, vontade de criar desequilíbrio, provocar e instigá-lo a ir mais além do que repetir padrões do presencial para o mundo virtual. Isso não é inovar. Existe a nossa imaginação e a sua. Seja bem vindo ao mundo imaginário em que construiremos uma nova ideia para o que chamamos de eventos.
Quer baixar o e-book?